quarta-feira, 7 de setembro de 2011

motos nacionais com kit crf

Motos nacionais com roupa de CRF-230f

Que tal dar um novo visual em sua motoca de trilha?

Está no mercado e muitos trilheiros estão comprando e adaptando o kit carenagem da CRF-230F em sua moto. Na descrição do produto diz que sua moto ficará mais leve e a pilotagem em trilhas ficaram melhores.

Mas em muitas motos ficam bem legais o kit e realmente muito parecidas com a própria CRF-230f.
Ta ai algumas fotos das motos do pessoal


 xr 200 comm kit crf 230
 
 


como preparar uma rd 135 e 125

VENENO: Receita de preparação da Yamaha RD RD-Z 125/135


motor rd 135 abre.jpg

A sua Yamaha RD/RD-Z 125/135 pode ganhar um pouco mais de potência ou virar um foguete, depende do nível de preparação. Escolha um.

Imagine uma pequena Yamaha RD/RD-Z 125/135 viajando lado a lado com uma Honda XLX 350R, acompanhando a nova Yamaha XT 600 Ténéré a 145 km/hora. Ou chegando a 150km/hora nos retões dos autódromos. Impossível para uma moto original de fábrica que não passa dos 125 km/hora. Mas com um bom preparo do seu motor e outras pequenas modificações, as RD/RD-Z podem ganhar maior aceleração e velocidade, comparáveis às das maiores cilindradas. ?Mas não basta colocar um escape esportivo?, diz Renato Gaeta, preparador e professor de mecânica, que dá neste Fichário da Moto todas as técnicas para fazer desde uma simples afinação, à preparação leve, ao veneno pesado das Yamaha RD/RD-Z 125/135, e semelhante para a DT 180. A maioria desses trabalhos pode ser feita pelo próprio motociclista, facilitado pela simplicidade de preparo do motor de 2 Tempos, embora para o veneno pesado seja preciso a ajuda de um mecânico. Mas Renato adverte que o veneno altera o consumo de combustível, a durabilidade do motor e até a segurança da pilotagem e, por isso, só deve ser feito pelo motociclista seguro de seus propósitos.


Qual a vantagem de preparar ou ?envenenar? o motor das Yamaha RD/RD Z 125/135? A princípio nenhuma, especialmente porque isso altera as características originais do motor, fazendo-o trabalhar muito acima de suas possibilidades. O resultado é maior consumo de combustível e redução da vida útil de seus componentes, em escala proporcional ao grau de preparo a que foi submetido. Se a intenção é rodar normalmente, sem maiores pretensões com uma l25/l35cc, então deixe a RD/RD-Z como está, ou passe para uma maior cilindrada para andar mais rápido. Mas um motor de 2 Tempos sempre permite, com relativa facilidade e baixo custo, um preparo que o deixa mais ?bravo?, com maior torque nas baixa rotações, o que leva a acelerações mais rápidas e velocidade final maior. Para quem quiser sair mais rápido nos semáfaros, ganhar maior arrancada, aceleração nas ultrapassagens e viajar mais depressa nas estradas, é possível o preparo leve do motor. Para as pistas, é necessário o veneno pesado, não aconselhável para uso na rua.






SIMPLES AFINAÇÃO
Sem ?envenenar? a RD/RD-Z 125/135 é possível deixá-la mais rápida e com maior aceleração. E só mantê-la sempre bem regulada e afinada, com especial preocupação com a manutenção de alguns componentes que podem se desregular, afetando bastante o desempenho do motor. Para uma boa afinação, verifique:

Na afinação simples, uma boa regulagem dos componentes já ajuda a melhorar o desempenho. E pode ficar até mais econômica.

1) Carburador ? mantenha-o sempre limpo e regulado. Certifique-se de que a válvula da bóia (agulha) tem boa vedação, caso contrário, o motor pode trabalhar com excesso (de combustível), prejudicando seu funcionamento e gastando mais

combustível. Teste prático: vire o carburador (sem gasolina) de cabeça para baixo e sugue o ar pela mangueira de entrada de combustível. Se a língua ?colar? na mangueira (vácuo), a agulha está ?ok?. Caso contrário, limpe-a ou substitua-a.

2) Filtro de ar ? conserve-o sempre limpo, e não se esqueça depois da lavagem com solvente de umedecê-lo com óleo dois tempos. Filtro de ar sujo ?amarra? o motor, causando também maior consumo de combustível.

3) Torneira de combustível ? deve estar sempre limpa e desobstruída. Meça a vazão da torneira, que deve ser sempre maior que 200 mi/minuto. Para isso, providencie um copo graduado (pode ser uma mamadeira) e um relógio com ponteiro de segundos. Se a vazão for menor, verifique o filtro e desentupa a torneira, alargando o orifício da válvula interna, se necessário.

4) Vela de ignição ? use sempre a vela original da moto, conserve-a limpa e substitua-a sempre a cada 3.000km, mesmo que aparente estar boa.

5) Válvula de palheta (Torque Induction) ? localizada no cilindro, junto ao carburador. Para retirá-la, é necessário removê-lo. A válvula de palheta deve estar com as lâminas em boas condições, totalmente fechadas. Para inspecioná-la, observe a válvula contra a luz, ocasião em que as palhetas não devem ?vazar? luz. Caso contrário, estão empenadas. E totalmente errado tentar ?desentortá-las? com a mão. O correto é aplainá-las com uma lixa 400, apoiada sobre vidro (sempre bem plano). Verifique a distância entre os limitadores e a base (suporte) da palheta que deve ser de 9 mm. Do contrário, o consumo e o torque em baixa podem ser afetados.








8) Óleo 2 Tempos ? não use óleos 2 T específicos para competição (como o Castrol M-50), apropriados para combustível vegetal (álcool), que não dão boa mistura com a gasolina e produzem excesso de carbonização.

PREPARAÇÃO LEVE



11) Cilindro ? é a ?alma? do veneno e necessita ser trabalhado para favorecer a maior entrada de combustível (para isso foram alterados os giclês), a saída dos gases do escape (usando-se um dimensionado) e a própria queima de combustível. O ?trabalho? nada mais é que a abertura, desbaste para remoção de ?degraus? e o polimento das entradas de admissão, escape e janelas das transferências (internas). Nesse trabalho usa-se o esmeril de chicote, ou mesmo uma furadeira convencional de ponta ?montada?. Esse preparo deve ser feito por um profissional competente com muita delicadeza para não comprometer o funcionamento de cada um dos dois tempos do motor. Siga o roteiro precisamente:

A) Admissão ? elimine os degraus e ressaltos da parede (interna) divisória, mas não elimine esta divisória. Deixe-a com aspecto triangular. Elimine as asperezas e abra o diâmetro das duas janelas da admissão 1 mm para cima, para baixo e para os lados das duas janelas. Para dar o acabamento ? não deve ficar totalmente polido ? use uma lixa d?água 150.

B) Escape?alargue a janela 1 mm para cima e para os lados (não mexa na parte de baixo), o que fará a janela subir 1 mm.

C) Transferências ? elimine ?calos? e rebarbas, sempre mantendo as janelas das transferências com tamanho igual nos dois lados do cilindro. Para isso, manipule o chicote seguindo a direção do ?vinco? existente na divisória das janelas. Elimine também os degraus da junção entre o alumínio do cilindro e a camisa de aço. Mantenha original a parte interna, eliminando somente as rebarbas. Finalize dando o acabamento com lixa 150.

12) Carburação ? mantenha a altura normal do nível de bóia (21 ± 1,5). A regulagem varia conforme o trabalho que se fizer no cilindro. O motociclista deve sempre partir de uma regulagem 3% maior, ou seja, se a moto usa um giclê 155 experimente um 200 e um 25 no giclê de baixa use um 40. Também parta da última regulagem da agulha do pistãozinho, descendo-a depois, se necessário.
Muita atenção: a melhor maneira de se chegar a regulagem ideal do carburador é verificando a cor do eletrodo da vela. A cor correta é a marrom. Se for branca, indica mistura pobre, o que exige giclês de tamanho maior. Eletrodo na cor preta indica mistura muito rica e exige giclés de tamanho menor.






VENENO PESADO
O veneno pesado é mais indicado às competições, porque o motor terá uma vida útil menor e fica difícil de pilotar a moto na rua.

Somente para as pistas, por conta e risco do proprietário, adverte o preparador Renato Gaeta. Ele ressalta que este ?veneno? pode fazer o motor durar somente uma corrida, ou 300 a 500 km, após o que o motor deve ser aberto para substituição do pistão. O maior perigo é o pistão estourar bem antes disso. Esse veneno prejudica completamente o desempenho da moto em baixas rotações, o que inviabiliza seu uso nas ruas e estradas.

16) Carburador ? o original deve ser substituído por outro de diâmetro maior, como o da Yamaha MX 180N, de 30 mm, ou de motos importadas, até 34 mm. O importante é superalimentar o motor, e sua regulagem (substituição de giclês) depende do trabalho que se fará no cilindro.

17) Filtro ? eliminar completamente.

18) Bomba de óleo ? elimine-a e faça a mistura diretamente no tanque (dosada previamente em garrafão) na proporção 20: 1.

19) Escape ?usar dimensionado de curva progressiva, totalmente aberto (sem miolo).






21) Cilindro ? A) Admissão: acrescentar mais dois orifícios de 10 mm no mínimo na admissão, diretamente nas transferências auxiliares. Dar acabamento para evitar cantos vivos.

B) Transferências ? rebaixar a parede lateral das transferências, com cuidado: na transferência principal (a maior) rebaixar até rente à junta. Na transferência auxiliar (menor) rebaixar obliquamente até encontrar o rebaixo da transferência. Afinar a transferência, desbastar irregularidades e dar acabamento do cilindro até ficar como o original antigo. Esse trabalho deve ser igual nas duas transferências.

C) Escape ? alarga-se a janela do escape lateralmente, na parte superior retira-se 4mm e na parte inferior 1 mm. Levante 1 mm nas laterais e suba 2 mm no centro, de forma a obter uma janela abaulada (em forma de ovo deitado).

22) Ignição ? utilize magneto de volante interno (tipo DT-N), com ponto de ignição em 1.30 APMS estático. Pode ser usada a ignição da RD-Z 1 usando o CDI da DT 180 de 5 marchas. A ignição da RD-Z II não serve.

23) Relação de transmissão ? depende da preparação do motor e da pista, mas geralmente emprega-se uma relação 2:1, ou seja, para um pinhão de 15 dentes usa-se uma coroa de 30, para um pinhão de 16 dentes pode-se usar um pinhão de 32 ou 33 dentes.

24) Preparação final ? para uso na pista, a RD/RD-Z 125/135 deve ser ?depenada? para alívio do peso, removendo-se todos os componentes supérfluos, como farol, lanternas, bateria etc. Para se obter ainda maior velocidade, ela deve ser carenada e devem ser recuados pedaleiras e pedais de câmbio e freio, permitindo ao piloto dirigir a moto em posição quase deitada, reduzindo o arrasto aerodinâmico da moto. Não é aconselhável usar rodas de magnésio, que são muito pesadas. O correto é somente substituir os aros originais pelos de alumínio


20) Válvula de palheta ? substituir a original por outra de maior diâmetro, como a da RD 350 ou da Agrale 16.5. Como ela é maior que o encaixe original no cilindro, é necessário abri-lo com muito cuidado. Se furar ou soltar as paredes, é possível ?remendar? usando solda ou cola tipo durepóxi.motor rd valvula de palheta.jpg

    motor rd vela.jpg    13) Vela de ignição ? mantenha a vela B9HS, ou use esta se a vela original for uma B 8
14) Relação de transmissão ? pode ser encurtada ou alongada, dependendo do que pretende o motociclista. Se for para um ?racha de quarteirão?, com acelerações (arrancadas) e respostas mais rápidas, use um pinhão menor de 16 dentes, como o 15, 14 ou até o 13, conservando a coroa original de 39 dentes. Para obter maior velocidade (no entanto se perde aceleração), coloque um pinhão maior, como o de 17 dentes, e mantenha a coroa original. Neste caso, a RD/RD-Z 125/135 pode chegara 140/145 km/h ora (velocidade real), embora o velocímetro possa apontar incorretamente os 150/160km/hora.
15) Bomba de óleo (Autolube) ? coloque um calço (arruela) de 0,005 mm, deforma que a folga da bomba fique entre 0,025 e 0,030 mm.

9) Escape esportivo ? use um modelo com ponteira de vazão maior que a do escapamento original da moto.




10) Filtro de ar ? mantenha a caixa e elementos originais, mas abra novos orifícios na tampa para dobrar o volume de entrada de ar.
 motor1collor.jpg

6) Descarbonização do escape ? deve ser feita a cada 3.000km. Primeiro ?queime? o miolo do escape com maçarico e, a seguir, bata nele com um martelo, que o fará soltar as cascas de carvão. Não se esqueça de sempre substituir o miolo de lã de vidro, para o que também pode ser aproveitada lã de isolamento térmico de geladeira ou fogão.
7) Descarbonização do motor ? faça a cada 3.000 km, embora os novos motores das RD/RD-Z não estejam sujeitos a grandes carbonizações. Mas o motociclista deve ter especial atenção na descarbonização da boca do escape (no cilindro e no escape), onde um ?degrau? causa grande turbulência e conseqüente acúmulo de carvão. A cada descarbonização é preciso substituir a junta do escape.
 motor6.jpg

 

nova crf 230







A Honda divulgou a primeira foto da nova CRF230F, modelo 2011. Pelo que podemos ver na foto, apenas os adesivos e o paralama traseiro sofreram modificações.
Havia grande expectativa por parte dos clientes da marca, em torno de alterações na motocicleta, cujo objetivo é facilitar a entrada de novos praticantes ao esporte off-road. Como o modelo foi lançado em 2007, vários proprietários aguardavam por um “upgrade” da motocicleta, para que pudessem fazer também o seu upgrade no esporte.